Se existe um animal que sempre causou uma imagem de fofura entre as pessoas este é, sem dúvida, o panda. Conhecido como o gigante asiático, o panda ocupa um lugar de destaque principalmente quando falamos em cultura chinesa, povo de muitas criaturas como o dragão mas que trazem o simbolismo do panda como protagonista. Seu jeito todo tímido e atrapalhado fez com que ele adquirisse um carinho especial por todas as pessoas, não só na Ásia mas em todo o mundo.
Geralmente solitários, os ursos panda em fase adulta costumam ter um território definido, eles marcam sua área territorial arranhando as árvores e urinando nas fronteiras. Sua comunicação se dá por vocalização, e quando falamos nas fêmeas da espécie, temos um animal extremamente intolerante com outras fêmeas em seu espaço.
Pesquisadores afirmam que os pandas utilizam mais a memória espacial (capacidade de avaliar como as coisas são organizadas no espaço e em sua relação com o ambiente) do que a memória visual (alto poder da imagem associada a uma recordação qualquer).
Considerando que o urso panda grande é um animal com alta taxa de mortalidade infantil, longo tempo para período fértil e consequentemente baixa natalidade, isso o coloca sob ameaça de extinção.
Por esse motivo existe uma intensa realização de esforços, principalmente pelos chineses, para que a espécie seja preservada. A partir de 1997 todo o infrator que tivesse alguma relação com a morte do animal era sentenciado com uma pena de 20 anos de prisão.
Todos os esforços de conservação trouxeram um resultado positivo, no ano de 2004 foram salvos 9 filhotes, já no ano de 2005 o número de filhotes chegou a 25. O ano de 2016 foi um marco, a IUCN reposicionou a espécie na lista vermelha, o panda agora está classificado como espécie vulnerável e não mais ameaçada de extinção.